Artistas

foto: Adriana Aranha

DOUGLAS GERMANO

Show do álbum Escumalha

Terceiro disco solo do músico reflete o Brasil resultante das transformações mais recentes e das violências históricas

SINOPSE

Douglas Germano, banda e coro apresentam Escumalha. Show de divulgação do terceiro álbum do compositor paulistano. Dez canções que abordam, de forma crítica, a balbúrdia do contemporâneo e revisitam acontecimentos históricos, sem, no entanto, prescindir de lirismo, de apreço à sociabilidade orgânica, ao cidadão comum, à espiritualidade, à combatividade política e à cultura popular. O trabalho marca a estreia da parceria de Douglas com o letrista Aldir Blanc e inaugura o selo Boca de Lobo.

No repertório da apresentação, além do disco na íntegra, algumas surpresas e outras inéditas.

Vencedor do Prêmio Multishow 2016 na categoria Música do Ano, por “Maria de Vila Matilde” – na gravação de Elza Soares –, e indicado ao Prêmio APCA 2016 pelo CD Golpe de Vista, além de Elza, Douglas Germano teve suas composições registradas por Juçara Marçal, Criolo, Fabiana Cozza, Marcelo Pretto, Grupo Fundo de Quintal e Metá Metá, entre muitos outros.

Com: Douglas Germano (voz e violão), João Poleto (sax e flauta), Henrique Araújo (bandolim e cavaquinho), Renato Enoki (baixo acústico), Rafael Toledo (bateria) e Xeina Barros (percussão e voz). Coro: Alfredo Castro, Flora Poppovic e Negravat.



MINIBIOGRAFIA
DOUGLAS GERMANO
Ainda garoto, aos 12 anos, é iniciado na bateria da Nenê de Vila Matilde – participa dos desfiles da escola entre o início da década de 1980 e o começo dos anos 90. Suas primeiras composições são desse período. A primeira gravação, pelo grupo Fundo de Quintal, é de 1991. Naquele ano, por intermédio de Ruy Weber, com quem estudara violão, conhece João Poleto, flautista e saxofonista que o convida a integrar o conjunto que executaria a música de O Mistério do Fundo do Pote, de Ilo Krugli, pela Cia. Teatro Vento Forte. Em 1994, com novo convite de Poleto, participa do grupo musical da peça Torre de Babel, de Arrabal, com direção de Paulo Fabiano pela Cia.Teatro X. No ano seguinte, outra indicação de Poleto o leva à direção musical de Zumbi, da mesma companhia – também compõe a trilha original do espetáculo. Segue como diretor musical da Cia. Teatro X por mais 10 anos, compondo os temas de Espólio, Bando de Maria, Calígula (finalista no Prêmio Shell de 2003 na categoria de Melhor Trilha Original) e O Cobrador. Em 2004, é convidado por Kiko Dinucci a integrar o Bando Afromacarrônico – ambos se conhecem por volta de 1998 no projeto Mutirão do Samba, organizado por Douglas, Antônio Carlos Moreira, Everaldo F. Silva e Paquera no centro de São Paulo, reunindo compositores com a intenção de registrar as próprias obras. Por meio do bando, e devido à afinidade desenvolvida entre os dois, Douglas e Kiko realizam uma série de parcerias que resultam no disco Duo Moviola, um dos embriões do trabalho de ambos dali por diante: irreverente, urbano, espécie de crônica do cotidiano com olhar voltado para o próprio tempo. Em 2011 sai, em formato digital, seu primeiro álbum solo, ORÍ, produzido por João Marcondes pelo selo BAC Discos. Apesar de não existir fisicamente, a obra tem boa repercussão e o torna finalista do 23º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Cantor de Samba. Em 2016, vence o Prêmio Multishow, na categoria Música do Ano, com “Maria de Vila Matilde”. Com a mesma canção é indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor música em português – concorre às duas premiações pela gravação de Elza Soares. No mesmo ano, de maneira independente, é lançado seu segundo disco solo, Golpe de Vista, gravado com instrumentação diminuta: violão, cavaquinho e caixa de fósforos. O disco tem boa repercussão e é indicado ao Prêmio APCA 2016. São intérpretes de suas músicas: Carlinhos Vergueiro, Elza Soares (nos dois trabalhos mais recentes), Kiko Dinucci, Juçara Marçal, Criolo, Thiago França, Metá Metá, Juliana Amaral, Karina Ninni, Railídia Carvalho, Paula Sanches, Janaina Fellini, Nathália Mattos, Marcelo Pretto e Fabiana Cozza, entre outras(os).

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DUO MOVIOLA

Show de celebração dos 10 anos do álbum O retrato do artista quando pede


Resultado do encontro entre os compositores paulistanos Douglas Germano e Kiko Dinucci, o Duo Moviola volta aos palcos para celebrar uma década do álbum O retrato do artista quando pede (2009) e marcar seu relançamento (em LP e CD) pelo selo Boca de Lobo. No repertório, as canções da dupla registradas no disco, como “Cio”, “Dejá Vù” e “Mal de Percussion”, além de inéditas.


DUO MOVIOLA projeta para o público o universo musical de Kiko Dinucci e Douglas Germano. Nele há humor, cinismo, crítica, drama, tragédia e outras fotografias sonoras do cotidiano de uma metrópole, universalizada em suas canções, que impõe, de muitas maneiras, relações dos indivíduos com o coletivo e com o ambiente – o que possibilita comunicação e identificação imediata com o público.

O estilo (gênero ou suporte) das canções é absolutamente indefinido, pois há samba, valsa, baião e fórmulas rítmicas inusitadas no repertório – o mesmo se dá com a formação instrumental para cada uma das canções. Sem nenhum outro músico em cena, ambos empunham os instrumentos que dominam de maneira tradicional e performática: os violões podem virar tambores, o cavaquinho chega a ser utilizado com arco de violoncelo, além das formações que incluem Ipod e cavaquinho, violão e Ipod, pandeiro e baixo, vozes e assovios, percussão e vozes etc.

O resultado só será encontrado na projeção sonora do duo e nas mãos dos dois compositores. O que pode soar um tanto original, é verdade, mas também demandando risco e ousadia.

O nome Duo Moviola remete à linguagem cinematográfica utilizada nas canções. Nelas, a letra transforma-se em narrativa, em pequenos roteiros, e a melodia, em trilha sonora, em ambientação. Porém, tais aspectos não tornam as composições herméticas ou experimentais. Longe disso. Elas são contemporâneas e acessíveis.


MINIBIOGRAFIAS
Douglas Germano Compositor com inúmeros serviços prestados ao teatro paulistano, sua estreia solo em disco – formato digital – se deu com ORÍ (BAC Discos, 2011), registro de criações do período e outras mais antigas. O disco “virtual” teve boa repercussão e o colocou como finalista do 23º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor cantor de samba. Vencedor do prêmio Multishow de 2016 – categoria música do ano –, por “Maria de Vila Matilde”, e finalista do Grammy Latino 2016, com a mesma composição, na categoria Melhor música em língua portuguesa, seu disco Golpe de Vista recebeu elogios da crítica especializada e também indicação ao Prêmio APCA 2016. Lançará, em 30 de maio de 2019, o álbum Escumalha. Suas canções foram gravadas por Elza Soares (em seus dois mais recentes trabalhos), Juçara Marçal, Fundo de Quintal, Juliana Amaral, Karina Ninni, Carol Ladeira, Railídia Carvalho, Nathália Matos, Criolo, Janaína Fellini, Marcelo Pretto, Fabiana Cozza e Metá Metá, entre outras(os).
Kiko Dinucci Um dos nomes mais ativos da cena musical recente da cidade de São Paulo, na qual artistas de um mesmo núcleo – Juçara Marçal, Thiago França, Romulo Fróes, Rodrigo Campos, Marcelo Cabral e Sergio Machado – trabalham de forma colaborativa e lançaram, em 5 anos, cerca de 30 trabalhos inéditos, o compositor e instrumentista lançou em 2017 seu primeiro álbum individual, Cortes curtos. Também esteve envolvido nas composições e arranjos dos discos A Mulher do Fim do Mundo (2015) e Deus é Mulher (2018), de Elza Soares; Encarnado (2013), de Juçara Marçal; e Besta Fera (2019), de Jards Macalé, além de outros. Contribuiu, ainda, nas obras Vira Lata na Via Láctea (2014), de Tom Zé; Nó na Orelha (2011) e Procure Seu Buda (2014), de Criolo; Dancê (2015), de Tulipa Ruiz; Bahia Fantástica (2012), de Rodrigo Campos; e De Baile Solto (2014), de Siba. É integrante da banda Metá Metá.

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